Pinza triestina

/5

APRESENTAÇÃO

Quantas são as tradições culinárias das regiões italianas? A pinza triestina é apenas um dos vários exemplos que se poderia dar! No período de Páscoa, especialmente em Trieste, não é difícil imaginar que há alguém revivendo um grande clássico da culinária típica ao preparar esta pinza triestina. A manhã de Páscoa começa justamente com a pinza triestina, uma espécie de brioche não muito doce, que se adapta a ser acompanhada por frios e queijos ou por compotas caseiras, e, obviamente, consumida durante todo o dia e também nos dias seguintes. Naquela época, as mulheres costumavam preparar a pinza triestina no dia anterior, após terem trabalhado longamente com os braços essa massa tão consistente, para depois se dirigirem quase como um rito coletivo àqueles que dispunham de um forno adequado para a cocção.

Descubra também a ciaramicola, uma colorida rosca pascal típica da tradição da Úmbria!

INGREDIENTES

Ingredientes para o fermento
Farinha Manitoba 100 g
Água 100 g
Fermento biológico seco 16 g
para a massa
Açúcar 160 g
Farinha tipo 00 300 g
Ovos 1
Gemas 4
Manteiga 135 g
Sal fino 1 pitada
Casca de limão 1
Casca de laranja 1
para pincelar
Gemas 1
Leite inteiro 20 g

Preparo

Para preparar a pinza triestina a primeira coisa é começar com o fermento, então em um recipiente coloque a farinha peneirada e o fermento desidratado 1 depois adicione a água 2 e misture rapidamente 3

depois de obter uma massa um pouco pegajosa 4 cubra com filme plástico 5 e deixe levedar até dobrar de volume 6, de uma a duas horas aproximadamente.

Decorrido o tempo, coloque o fermento na tigela de uma batedeira 7, depois o ovo 8 e 120 gramas de açúcar 9,

em seguida adicione 200 gramas de farinha peneirada 10 e comece a misturar com o gancho 11 e assim que começar a dar liga adicione o sal e 65 gramas de manteiga em temperatura ambiente 12 e continue a misturar.

Trabalhe por alguns minutos a massa sobre uma superfície até deixá-la lisa 13 depois coloque em um recipiente 14, cubra com filme plástico e deixe levedar por mais 2 horas. Decorrido o tempo, comece novamente com a segunda massa, então transfira para a tigela da batedeira 15 a massa fermentada,

adicione as gemas 16, os 40 g de açúcar restantes, as raspas de laranja e limão 17 e os 100 gramas restantes de farinha 18 e misture por mais 5 a 10 minutos,

tempo suficiente para dar boa liga à massa 19 você notará que a tigela da batedeira ficará limpa; depois adicione os 75 gramas de manteiga restantes aos poucos 20 e, quando incorporada, transfira a massa para uma superfície e divida em duas partes de cerca de 400 gramas cada 21.

Com a ajuda das mãos, arredonde bem a massa obtendo assim duas esferas lisas 22 coloque-as em uma assadeira forrada com papel manteiga 23 e deixe levedar por mais 2 horas. Uma vez que as massas estejam bem crescidas, faça cortes em forma de Y com uma lâmina afiada 24 empurrando a lâmina completamente na esfera até tocar a assadeira. Realize essa operação tomando cuidado para não arrastar a massa enquanto a corta, então afunde completamente na esfera, entrando e saindo com a lâmina de cada vez.

Pincele as superfícies de ambas as pinzas com gema batida e leite 25 e asse ambas a 165° C por 35 minutos em forno pré-aquecido em modo ventilado ou em modo estático a 180° C por 35 minutos. No final do cozimento, é recomendável fazer o teste do palito no centro da pinza triestina antes de servi-la.

Conservação

A pinza triestina pode ser conservada coberta por 2-3 dias; talvez aqueça levemente antes de fatiá-la.

Conselho

A pinza triestina já é boa assim, mas pode se tornar ainda mais saborosa adicionando, por exemplo, gotas de chocolate ou passas reidratadas em água ou rum (nesse caso, devem ser adicionadas na última levedação). Se você tem uma forma de zuccotto, pode também assá-la lá, sempre forrando com papel manteiga e prolongando um pouco o tempo de cocção.

Curiosidade

A receita original da pinza triestina utiliza até 100 gramas de fermento biológico para 1 kg de farinha, nós preferimos não seguir totalmente a tradição. Nas pinzas você pode criar vários tipos de cortes: em cruz, em Y, ou sem seguir um sentido preciso; a lenda diz que esses cortes representam o martírio de Jesus e que a pinza em si é a esponja da qual Jesus bebeu. Trata-se de um pão pouco doce, mas muito rico em ovos, símbolo persistente do Cristianismo por evocar a ressurreição de Cristo, mas também é associado à antiga tradição de celebrar a chegada da primavera, e assim ter superado o período de escassez do inverno.

Para a tradução de alguns textos, podem ter sido utilizadas ferramentas de inteligência artificial.